Fernanda Monteiro

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B. Fernanda Monteiro

Sorocaba, 1979.
Vive e trabalha em Sorocaba/SP.

Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Sorocaba (2002). Pós-graduada em Direito Constitucional pela Escola Superior de Direito Constitucional de São Paulo (2004). 

Formada em Arte pela Escola Panamericana de Arte e Design de São Paulo (2009) e em Licenciatura em Arte pela Faculdade Anhanguera de Sorocaba (2011).

Mestranda em Comunicação e Cultura pela Universidade de Sorocaba (2014 – 2017). Bolsista da Capes.

Pesquisadora participante de Grupo de Pesquisa em Imagens Midiáticas Universidade do Sorocaba desde agosto de 2014.

Pesquisadora participante do Grupo de Pesquisa Teoria Crítica e Sociedade do Espetáculo na Faculdade Cásper Líbero (São Paulo) desde fevereiro de 2016.

Proprietária e administradora da Fernanda Monteiro Atelier e Galeria de Arte em Sorocaba.


TEXTO DE APRESENTAÇÃO
 

Fósseis

            O vergalhão exposto da pedra faz lembrar um fóssil, a memória do tempo impressa na matéria morta. Remete à malha sanguínea e aos vincos da pele, linhas da vida.

            O viço da pele vívida contrapõe-se à aridez da rocha que parece evidenciar um percurso de outrora. Vestígios de vida.

             O que é que não deixa marcas?

            Existir é impressão.
 

Série Rosales

            Tendo como centro de interesse a composição, a artista, que até o início de 2012 dedicou-se a produção de assemblages, cria uma série composta por 10 esculturas efêmeras manipuladas e mantidas através da fotografia.

            O tema corriqueiro, extraído do cotidiano dos exercícios de atelier a que muitos um dia já se dedicaram, é somente um pretexto para uma pesquisa que teve como ponto de partida o registro de obras já concluídas pela artista por meio da fotografia.

            Foi neste momento que a determinação do campo visual e do ângulo tornou-se elemento essencial para a leitura da obra, que deixou de existir fisicamente enquanto escultura.

            A definição da série como “Rosales” deriva diretamente da semelhança das obras com rosas, sendo este o termo que designa a ordem a que pertence esta espécie flores dentro de uma classificação biológica.

            Cada uma das imagens recebe um nome que a identifica como um “ser” pertencente à ordem das Rosales e a uma determinada “espécie”. Esta espécie é definida por um vocábulo em latim que se refere diretamente a sua excepcionalidade ou raridade, criando um paradoxo, uma vez que em todas as esculturas foram empregados materiais vulgares.